A autarquia da Guarda quer reforçar a aposta nas energias renováveis na Quinta da Maúnça. Conjugadas – uma vez que as condições atmosféricas na região não são constantes –, as energias solar e eólica poderão manter uma unidade de alojamento na antiga Casa do Caseiro.
O edifício deverá ter capacidade para mais de 20 pessoas. «Todos os dias há acções de sensibilização ambiental, e cada escola passa três vezes por ano pela quinta. Com o espaço de acolhimento, essas escolas poderão pernoitar nesse espaço, se assim o pretenderem», adianta Lurdes Saavedra, vereadora do pelouro do Ambiente. A autarca completou que «só uma pequena parte dos 70 hectares da Maúnça estão a ser aproveitados, pelo que pretendemos continuar a potenciar o local». Quanto à energia produzida através da biomassa, a quinta dispõe já de uma mini-central de compostagem que, nesta fase experimental, apenas aquece as estufa. O reforço da aposta na biomassa só poderá ser garantido no final do ano, mediante a aprovação da candidatura desse projecto ao INTERREG. Lurdes Saavedra destaca o facto de, na globalidade, este ser «um projecto-piloto que vai crescer com as crianças de hoje e que estas, quando adultas, terão conhecimentos para adoptar atitudes ecológicas nas suas práticas quotidianas».
Recolha de óleos usados também vai avançar na Guarda
Integrada num projecto da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), a Guarda vai também aderir à recolha de óleos usados na fritura de alimentos. Neste momento, todas as autarquias da AMCB estão a fazer um levantamento das necessidades, estando também a ser elaborados panfletos informativos. A ideia começou a andar há ano e meio e, desde então, a Câmara da Guarda já sensibilizou alguns hipermercados para que aí fossem instalados oleões. Lurdes Saavedra explica que o objectivo é chegar a casa de todos os munícipes: «Em vez de deitar os óleos usados para as águas de esgoto, as pessoas devem guardar o óleo nas embalagens vazias e depositá-lo nos oleões».