Arquivo

Terapêuticas das Termas de Longroiva reconhecidas

Tratamentos para doenças do aparelho respiratório e reumáticas e músculo-esqueléticas com parecer favorável da Direcção-Geral de Saúde

A Direcção-Geral de Saúde já reconheceu as indicações terapêuticas das águas minerais das Termas de Longroiva, no concelho da Mêda, para doenças do aparelho respiratório e doenças reumáticas e músculo-esqueléticas, após parecer favorável da Comissão de Avaliação Técnica do Ministério da Saúde.

Um despacho de Ana Jorge, datado de 3 de Março, ratificou aquelas valências e legalizou a possibilidade dos aquistas frequentarem a unidade para os referidos tratamentos, adianta a autarquia. Para João Mourato, presidente da Câmara, a decisão coloca «um ponto final na luta do povo de Longroiva e do concelho pela recuperação das termas». Nesse sentido, está praticamente concluído o novo balneário termal, que poderá começar a funcionar em 2009. As obras de construção já estão finalizadas, faltando apenas fazer todos os arranjos urbanísticos e transferir os serviços do antigo pólo termal, pelo que «na melhor das hipóteses, só daqui a um ano poderemos abrir o novo balneário», refere. Está ainda previsto construir um hotel, contudo, essa fase poderá acontecer já com as termas a funcionar.

As Termas de Longroiva são das mais antigas do país, mas os tratamentos proporcionados nunca tinham obtido aprovação legal. «O processo foi iniciado há cerca de uma década com estudos hidrológicos, geotermais e medicinais, que culminaram agora com a aprovação ministerial», acrescenta o edil, para quem o complexo vai ser «um grande pólo de desenvolvimento do concelho e da região». Actualmente, entre Abril e Novembro, as termas têm registado uma afluência média de 40 a 50 pessoas por dia, refere o município. No futuro, com as novas instalações, o autarca perspectiva que o número possa subir para «400 utentes diários».

A construção do complexo termal está orçada em 3,5 milhões de euros, com o apoio dos fundos comunitários através de uma candidatura apresentada pela AIBT – Acção Integrada de Base Territorial do Côa. Iniciou-se em Setembro de 2005 e é a maior obra jamais feita pela autarquia. O edifício é composto por dois pisos e será equipado com unidades de tratamento termal e piscina, electro-terapia, sauna, jacuzzi e ginásio, bem como 20 banheiras de hidro-massagem e equipamentos para tratar doenças de otorrinolaringologia para 40 pessoas em simultâneo.

Luis Martins

Sobre o autor

Leave a Reply