A ópera está de regresso ao TMG, no sábado à noite, com “O Barbeiro de Sevilha”. A Ópera Estatal de São Petersburgo interpreta esta obra-prima de Gioacchino Rossini (1792-1868) no grande auditório, numa produção do Mussorsky Theatre.
Trata-se de uma ópera cómica em dois actos sobre a avidez pela vida e o despontar do amor, cujas árias são das mais famosas do repertório operístico mundial. Na história, o Conde Almaviva apaixona-se pela bela Rosina, que é mantida como uma prisioneira pelo seu guardião, o Dr. Bártolo. Almaviva contrata então o multifacetado e astuto Fígaro para o ajudar a libertá-la, recorrendo a engenhosos truques e disfarces. O libreto de Cesare Sterbini baseia-se na comédia do mesmo nome de Pierre-Augustin de Beaumarchais. “O Barbeiro de Sevilha” inspirou ainda outras obras musicais compostas por Giovanni Paisiello e Nicholas Isouard, bem como a ópera “As bodas de Fígaro”, de Mozart. Embora a ópera de Paisiello tenha triunfado por algum tempo sobre a de Rossini, só esta suportou a passagem do tempo e conquistou um lugar de destaque no repertório operístico. Estreou-se no Teatro Argentina, em Roma, a 20 de Fevereiro de 1816, após Rossini a ter escrito num tempo recorde, pois o contrato da ópera foi celebrado a menos de dois meses da estreia. Muitos anos depois, o compositor alegava tê-la terminado em apenas 13 dias.