Os futuros espaços museológicos dedicados à Amêndoa e ao Azeite, em Vila Nova de Foz Côa, e ao Caminho-de-Ferro, em Barca d’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo) poderão vir a integrar uma Rede de Museus do Douro (MuD) a criar com outros espaços espalhados pela região.
A proposta foi defendida na última segunda-feira, em Vila Real, por Fernando Maia Pinto, director do Museu do Douro, no primeiro Encontro de Museus do Douro. A ideia é que esta rede articule o funcionamento dos diversos museus e núcleos museológicos da região em «complemento» com aquela instituição, sob orientação científica de um conselho consultivo. «O objectivo é mostrar e divulgar a região do Douro no seu todo», disse. Maia Pinto acrescentou que esta articulação poderá ser feita através de uma página na Internet e de um Guia de Museus do Douro. E adiantou que se pretende aproximar a oferta cultural das populações, através da divulgação sistemática das actividades dos membros, prestar apoio técnico aos parceiros para o desenvolvimento das funções museológicas, promover a elaboração de candidaturas comuns a programas de apoio técnico e financeiro e criar uma rede de informação digital à escala regional. A sede do Museu do Douro está a ser construída no Peso da Régua.