As Termas da Fonte Santa, situadas a uma dezena de quilómetros de Almeida, funcionam «há quatro anos em instalações provisórias», devendo o balneário estar concluído «em Outubro deste ano». Já o fim das obras do complexo está previsto para Abril de 2008.
Segundo o presidente da Câmara de Almeida, António Baptista Ribeiro, o complexo termal irá custar 23 milhões de euros. O autarca afirma que há «contactos informais com vários investidores, desde a banca, passando por privados ligados à exploração hoteleira e empresas nacionais», mas as propostas ainda estão a ser analisadas. Destas «será escolhida aquela que for mais vantajosa», acrescenta. Para a sustentabilidade da unidade, este projecto aposta no turismo como vertente nuclear, na saúde termal e também nas necessidades da terceira idade. As instalações do futuro complexo termal não serão direccionadas apenas para os cuidados de saúde, mas também para o lazer. Quando estiverem concluídas, as Termas da Fonte Santa terão ao dispor dos utentes «tratamentos termais do foro da saúde com água sulfurosa para doenças de pele, como a psoríase, e também para doenças do foro esquelético, jactos de água e vapores ORL para o tratamento das vias respiratórias», adianta Baptista Ribeiro. Para além desta valência, haverá balneários para lazer, em que os frequentadores poderão desfrutar de «um spa com sauna, massagens e praticar fitness».
A época termal decorre entre Abril e Dezembro e durante esse período a Fonte Santa terá capacidade para receber «cinco mil pessoas por ano», garante o edil almeidense. Este novo complexo termal, que está a ser construído de raiz, tem como grandes objectivos «o desenvolvimento económico local, a criação de postos de trabalho e também trazer gente ao concelho de Almeida onde poderão desfrutar de uma área de lazer com muita qualidade», acrescenta. As Termas da Fonte Santa fazem parte de um “projecto âncora” lançado pela antiga Comissão de Coordenação da Região Centro (CCRC), em parceria com as autarquias de Aguiar da Beira (Cavaca), Mêda (Longroiva) e Sabugal (Cró). O objectivo é desenvolver as potencialidades termais destes quatro concelhos por se considerar que as termas poderão ser uma mais-valia para o turismo na região e uma «nova alavanca» de desenvolvimento da economia local.