Desde a passada quinta-feira que o Hospital da Guarda tem a funcionar uma Unidade de Dor. A nova valência foi apresentada precisamente no Dia Nacional de Luta contra a Dor e insere-se no objectivo do Governo de dotar 75 por cento dos hospitais do país com aquela estrutura.
A Unidade de Dor surge no seguimento da consulta de dor, criada no Sousa Martins em 2002, e que atendeu uma média de 250 doentes por ano. A nova unidade «não tem internamento», prestando serviços de consulta e outras actividades como a «implantação de catéteres» nos pacientes, exemplifica Luís Ferreira, director clínico do Sousa Martins. Disponível também vai estar um acompanhamento telefónico aos doentes, até porque «há sempre dúvidas a esclarecer», frisa. A Unidade de Dor vai funcionar com uma equipa constituída por dois médicos e dois enfermeiros que têm todos «formação em dor», para além de ir contar com apoio psiquiátrico e psicológico, «sempre que houver necessidade», explica. O responsável considera esta nova valência uma «mais valia» para o Sousa Martins, reconhecendo que a escolha da passada quinta-feira para a apresentação da Unidade de Dor não foi feita ao acaso. A dor crónica é um fenómeno que afecta mais de 1,5 milhões de portugueses.