Arquivo

Piadas para usar em repartições do Estado por todos os trabalhadores da administração pública que desejem iniciar uma carreira nas empresas

observatório de ornitorrincos

(Estas graçolas devem ser contadas perto de colegas diligentes, respeitadores do serviço público, que corram a bufar a intervenção humorística ao director-geral, para que este suspenda o prevaricador e um gajo possa, finalmente, ter uma profissão no sector privado ou viver à custa do subsídio de desemprego.)

O primeiro-ministro Sócrates estava muito atrasado para o Conselho de Ministros e recebe um telefonema de Pedro Silva Pereira, preocupado com o poderia ter acontecido. “Não te preocupes”, disse Sócrates, “o piloto do jacto é que estava incomodado com um barulho muito estranho num dos motores. Mas já está tudo bem, já conseguimos encontrar outro piloto.”

José Sócrates, numa inauguração de uma farmácia numa vila do Interior, quis experimentar uma balança que também descreve a personalidade das pessoas. O primeiro-ministro colocou uma moeda e disse para o ministro da Saúde: “Olha, aqui diz que sou uma pessoa humilde, tolerante e gosta de ouvir os outros.” “Pois,” respondeu Correia de Campos, “e o peso também não está correcto.”

O chefe do governo português visitava uma fábrica na Guarda e o administrador questionou-o sobre a possibilidade de conseguir um subsídio para a renovação tecnológica. Sócrates perguntou de quanto o empresário precisaria, ao que este respondeu: “Cerca de 500 mil euros.” O primeiro-ministro tornou: “500 mil euros? Está bem. E não gostaria de isenção de pagamentos à Segurança Social e redução de 50% no IRC? Até se poderia pensar em subsídio de refeição financiado pelo Estado até 2057 para todos os trabalhadores.” O empresário, eufórico, explode: “Uau! Está a brincar?” Ao que Sócrates responde: “Estou, mas não fui eu que comecei.”

Dois estudantes de Engenharia Civil da Universidade Independente encontraram-se e um deles trazia consigo uma bicicleta extraordinária. O outro, curioso, perguntou: “Onde é que arranjaste essa bicicleta tão fixe?”. O primeiro explicou: “Ontem, quando descia a avenida, uma rapariga parou ao pé de mim, deitou a bicicleta no chão, tirou a roupa toda, chegou-se perto de mim e disse: Agora, toma o que quiseres.” “Boa escolha,” disse o estudante Sócrates, “provavelmente a roupa nem te servia.”

Uma escola secundária recebia nessa tarde a visita de José Sócrates. Uma professora zelosa e profissional, ou seja, das que nunca contariam uma piada sobre membros do governo, junta os alunos na parte da manhã e adverte-os: “Durante a intervenção do senhor primeiro-ministro, quero todos em silêncio, porque é má educação acordar as pessoas que forem adormecendo.”

Na reunião do Conselho de Ministros, Sócrates contava aos membros do seu governo que tinha ido com a ministra da Ciência e Tecnologia assistir à abertura de um workshop universitário sobre memória e que ambos tinham aprendido um conjunto de técnicas de visualização e associação que ajudam a memorizar coisas. Mário Lino, fascinado, quis saber onde funcionava esse workshop. Sócrates ficou lívido uns instantes e perguntou a Lino: “Como é que se chama um tipo que parece que se engasga quando fala?” Lino retorquiu: “Queres dizer um gago?” “É isso, é isso”, disse Sócrates. “Oh Gago, como é que se chama o workshop onde nós fomos?”

Por: Nuno Amaral Jerónimo

Sobre o autor

Leave a Reply