Dois milhões de euros por ano é quanto a autarquia guardense está a pagar por juros à banca. As dívidas da autarquia ascendem a quase 50 milhões de euros e, sem aumentar a receita, a pagar juros assim… nunca mais se sai do “buraco”. No entanto, Joaquim Valente desvaloriza o caso achando mesmo que a situação «não é alarmante, mas preocupante»! Foram anos de regabofe e agora, vendam-se os anéis… o presidente propôs vender património municipal em zonas urbanizáveis e, desta forma, gerar receitas extraordinárias. É que, só no último ano, o passivo aumentou cerca de 2,3 milhões de euros. Valente espera agora vender o Hotel de Turismo, o antigo matadouro da cidade, a zona do mercado ao ar livre e oficinas municipais… tudo em prol do equilíbrio das contas da autarquia. Mas como o mercado está em crise, e a Guarda já tem casas a mais, as jóias terão de ser vendidos ao preço de bijutaria.
