O executivo da Câmara da Guarda aprovou esta semana vários procedimentos no valor de quase 1,4 milhões de euros para requalificações de infraestruturas e equipamentos, relacionadas com os grandes incêndios de 2022 e as intempéries do final desse ano. Desse montante, 690 mil euros estão destinados às freguesias da Guarda (zona rural), Maçainhas, Vale de Estrela, Aldeia do Bispo e Vela.
Outro valor idêntico (690 mil euros) será aplicado em requalificações nas freguesias de Casal de Cinza, Vila Garcia, Vila Fernando, Pousade/Albardo, Rochoso/ Monte Margarida, Pega, Marmeleiro e Adão. A autarquia vai ainda despender mais 560 mil euros em 20 equipamentos, nomeadamente polidesportivos, em várias freguesias do concelho. As obras destinam-se essencialmente à reparação das coberturas.
A Câmara aprovou também a adjudicação de intervenções nalguns arruamentos do Bairro de Nª Senhora dos Remédios e Bairro da Luz, no valor de 525 mil euros. Sérgio Costa lembrou que «o plano de investimentos no âmbito dos incêndios e intempéries de 2022 atinge os 10 milhões de euros, com uma comparticipação do município da ordem dos 3,3 milhões». Na passada segunda-feira foi também aprovada uma verba de 65 mil euros para as três corporações de bombeiros do concelho.
PSD aponta decréscimo de receita e de visitantes nos Passadiços do Mondego
Depois da Câmara da Guarda ter anunciado uma candidatura dos Passadiços do Mondego aos “World Travel Awards – Líder de Desenvolvimento do Turismo-2024”, Carlos Chaves Monteiro questionou o presidente da autarquia sobre um decréscimo de receita e de visitantes ao empreendimento no último ano.
«Disse para se preocupar com os turistas, porque há visitantes que vão embora depois de visitar o local e comerem um lanche, mas não há turistas», alertou o social-democrata, sublinhando que «queremos um turismo em que as pessoas permaneçam na Guarda pelo menos uma noite, vão aos cafés e restaurantes e visitem alguns equipamentos, porque os Passadiços do Mondego devem servir para isso mesmo». Na resposta, Sérgio Costa sublinhou que «visitantes são turistas e turistas são visitantes, temos feito um trabalho constante de promoção e divulgação em Portugal, na Europa e no mundo» dos Passadiços do Mondego. Segundo o edil, «basta olhar para as estatísticas de empreendimentos similares em Portugal e no estrangeiro. Temos uma média de 50 mil visitantes por ano», disse, aproveitando a oportunidade para «desafiar todos os que falam mal» a votar no concurso “World Travel Awards”.
