As obras do futuro centro comercial da Avenida dos Bombeiros arrancam hoje. Para trás fica a designação de Fórum Theatrum, que deu lugar a uma marca mais apelativa, a Vivaci, naquele que é o maior investimento jamais feito na Guarda e que envolve valores superiores a 60 milhões de euros. Os promotores do “shopping” – a construtora local José Monteiro de Andrade, Lda e o grupo bracarense FDO – já levantaram os alvarás de loteamento, bem como a licença de construção, emitida no passado dia 13, tendo liquidado as respectivas taxas, num total de 375 mil euros.
Deste modo, e depois de alguns atrasos, motivados por uma alteração dos lugares de estacionamento que demorou cerca de seis meses a ser aprovada na Câmara da Guarda, está tudo a postos para que os trabalhos avancem em “velocidade de cruzeiro”. Agora que toda a documentação necessária já foi aprovada, os promotores consideram que «não pode existir qualquer tipo de entrave» para que o único empreendimento do género com licenciamento comercial aprovado pela Comissão Regional para a Guarda, desde Setembro do ano passado, possa avançar. As obras começam hoje com a colocação de vedações e trabalhos preparatórios de movimentos de terras. De resto, apesar dos atrasos, os promotores continuam a acreditar que o centro comercial estará concluído em Setembro do próximo ano, isto quando a primeira data apontada foi a Primavera. Uma das maiores novidades do projecto prende-se com a alteração da designação do empreendimento, que passou de Fórum Theatrum para Vivaci, uma marca considerada pelos promotores «mais apelativa, ritmada e alegre, de sabor italiano» e que, como o próprio nome indica, se identifica com uma ideia de “viva a cidade”.
O Vivaci da Guarda terá cerca de 100 lojas, um multiplex de cinemas, um supermercado, restaurantes e 403 lugares de estacionamento, prevendo-se a criação de 600 postos de trabalho. De realçar que no biénio 2006-2007, a FDO Imobiliária foi o grupo com mais licenciamentos aprovados para centros comerciais, apostando preferencialmente em cidades médias como a Guarda, Maia, Caldas da Rainha, Beja, Évora, Setúbal, Braga, Felgueiras e Gaia. Entretanto, a FDO assinou recentemente um protocolo de colaboração com a Associação Comercial da Guarda, num acordo que tem como objectivo «potenciar as expectativas dos comerciantes estabelecidos na cidade, através da abertura de novas lojas, fomentando simultaneamente a manutenção e o desenvolvimento do comércio tradicional», adianta a empresa em nota enviada à comunicação social.
Ricardo Cordeiro