O Centro de Interpretação da Serra da Estrela abriu, ontem, ao público em Seia. Projectado pelo arquitecto Almeida Santos, o CISE, que custou mais de 3,7 milhões de euros, possui um centro de documentação, uma sala de sistemas de informação geográfica, laboratórios de geologia, arqueologia, fauna e flora e um banco de sementes.
Além disso, os visitantes têm à sua espera uma exposição permanente sobre a Serra da Estrela, apresentada de uma forma didáctica e lúdica, sendo até possível fazer uma viagem virtual pela região. Para Eduardo Brito, este equipamento é uma estrutura de «interesse estratégico para a cidade e uma peça fundamental para a região». O projecto foi criado há três anos para promover o conhecimento e divulgação do património natural e cultural da Serra da Estrela, com «a missão de reunir e divulgar conhecimentos sobre os processos naturais, sociais e económicos que condicionam a vida nesta montanha», adiantou o presidente da Câmara. O equipamento está localizado na Quinta do Carvalhal, próxima do centro da cidade, e possibilita a compreensão do espaço natural que caracteriza toda a região da Serra da Estrela. Nesse sentido, uma das suas componentes mais importantes, a par da educação ambiental, tem a ver com o apoio à investigação científica, já que o CISE será «um centro de acesso e transferência de conhecimentos e tecnologias e de cooperação técnica e científica com as instituições públicas e privadas nacionais», sublinha a autarquia.
De resto, o projecto servirá para «afirmar e consolidar a vocação de Seia como uma cidade ligada ao ambiente, à natureza, à montanha e ao turismo ecológico», acrescentou Eduardo Brito.