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Terceiro goleado pelo quarto

Sporting da Mêda foi demasiado forte para um irreconhecível Aguiar da Beira

No jogo grande da 21ª jornada do Distrital da Guarda, a equipa pior classificada goleou o adversário por 4-1, mas o resultado poderia ter sido ainda mais desnivelado. De facto, o Sporting da Mêda deu sequência às boas prestações que vem alcançando nas últimas jornadas, enquanto o Aguiar da Beira não conseguiu encontrar o “antídoto” necessário para parar os atacantes contrários, dizendo definitivamente adeus ao título.

A equipa da casa entrou a todo o gás e chegou ao golo na primeira vez que se acercou com perigo da baliza de Pedro, estavam jogados 5 . Tiago Jorge arrancou um cruzamento para a área onde apareceu Trigo, com liberdade, a rematar certeiro. Volvidos sete minutos, a Mêda chegou ao 2-0 num lance em que o guarda-redes visitante deu um verdadeiro “frango”. Grande arrancada de Paulo João na direita, que passou por dois opositores antes de servir Tiago Jorge, na zona central da grande área. O seu remate, sem muita força, saiu à figura de Pedro, que deixou a bola escapar-se para dentro da baliza. Em desvantagem, o Aguiar tentou reagir e conseguiu o seu único golo aos 27’. Jogada de insistência da equipa de Totá junto da defensiva contrária, com Tino a aparecer isolado na cara de Carlitos, que nada pôde fazer, enquanto os jogadores da casa reclamaram fora-de-jogo. Pensou-se então que a partida poderia animar com este tento, só que o 3-1 surgiu três minutos depois. Canto na esquerda de Guerra, com a bola a bater no braço de Rui e o árbitro a assinalar grande penalidade que Paulo João converteu da melhor forma.

A segunda parte animou um pouco, mas sempre com a Mêda como protagonista, uma vez que o Aguiar, apesar das alterações introduzidas, esteve sempre mais perto de sofrer mais golos do que de marcar. Aos 55’, Tiago Jorge poderia ter feito o quarto, só que o “chapéu” passou ligeiramente por cima quando Pedro tinha saído da baliza. Passados 10 minutos, Trigo teve um grande pormenor sobre Simões na esquerda, mas depois viu Tino afastar o perigo. Aos 69’, Paulo João voltou a introduzir a bola na baliza, um lance anulado por indicação do árbitro assistente, numa decisão que nos deixou algumas dúvidas. Volvidos quatro minutos, Tiago Jorge teve uma perdida escandalosa após mais uma grande jogada de Trigo na esquerda. Aos 74’, Totá fez sair Simões – que muito “sofreu” com as investidas de Trigo – e o Aguiar melhorou um pouco, mas não conseguiu criar um lance de verdadeiro perigo em toda a segunda parte. A contagem foi encerrada aos 93’, numa altura em que todos pensavam que o resultado já não sofreria alterações. Livre directo que Trigo, um dos melhores em campo, juntamente com Paulo João, cobrou de forma exímia. Pedro Afonso fez um trabalho positivo, apesar de se ter “esquecido” dos cartões até aos 59 , merecendo o benefício da dúvida nos lances do penalti e do golo anulado.

Ricardo Cordeiro

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