Está a decorrer a bom ritmo a empreitada de requalificação dos Paços do Concelho de Trancoso, que foi adjudicada há pouco mais de um ano à empresa Edibeiras, pelo valor de 1,2 milhões de euros, mais IVA.
«É uma obra emblemática e sobretudo necessária porque quer os funcionários, quer quem nos visita, merecem outras condições, uma vez que o edifício tem muitas patologias e coloca em risco a segurança de quem ali trabalha e de quem ali se desloca», refere Amílcar Salvador. O presidente da Câmara de Trancoso recorda tratar-se de uma obra reclamada «há 30/40 anos» e que consistiu na demolição do interior do edifício, datado de 1917, para «ser adaptado às necessidades dos tempos atuais em termos de conforto, funcionalidade e poupança energética». As fachadas serão mantidas e o salão nobre vai ser restaurado. Enquanto decorrem as obras, os serviços municipais estão a funcionar no Clube Trancosense, no edifício B, ali próximo, e na incubadora de empresas Trancoso Invest.
«A obra está a decorrer a bom ritmo, a empresa está a cumprir e é expectável que no final deste ano a empreitada esteja mesmo concluída. Em 2025 já estaremos a trabalhar nos novos Paços do Concelho», espera o autarca. Amílcar Salvador sublinha tratar-se de um esforço financeiro «ainda significativo que rondará os 1,4 milhões de euros, sem equipamento – estamos a tratar do procedimento para o mobiliário –, temos dois contratos-programa de 600 mil euros com a Direção-Geral das Autarquias Locais, mas a Câmara ainda tem que investir cerca de 800 mil euros».
A requalificação do imóvel obteve uma comparticipação do Estado da ordem dos 673 mil euros, através de dois contratos-programa de 366 mil euros e de 306 mil euros. Usado como Paços do Concelho desde 1917, o edifício «nunca teve qualquer tipo de intervenção significativa».