Região

ADM Estrela avança com Residência Autónoma e de Inclusão em Pinhel

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Escrito por Carlos Gomes

Investimento na requalificação de um antigo edifício é de 500 mil euros, apoiado pelo PRR em cerca de 280 mil

A ADM Estrela e a empresa Biosfera assinaram na semana passada o auto de consignação para a empreitada de construção da futura Residência Autónoma e Residência de Autonomização e Inclusão de Pinhel. A empreitada vai consistir na requalificação de um edifício em avançado estado de degradação, localizado na Rua Fonte do Bispo, na “cidade-falcão”.
Depois de recuperado, o imóvel vai disponibilizar uma nova resposta social, garantida pela ADM Estrela, que já está estabelecida em Pinhel há várias décadas através da Residência Léa Nobre. A intervenção prevê a recuperação do edifício em pedra e o aproveitamento do terreno anexo para criar duas residências de autonomização e inclusão com capacidade para oito residentes. No rés-do-chão estão também previstos alguns quartos para turismo inclusivo e ainda espaços para ateliers de artesanato local.
O investimento previsto ultrapassa os 500 mil euros, comparticipados em cerca de 280 mil euros pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da requalificação e alargamento da rede de equipamentos e respostas sociais. A obra tem um prazo de execução de 10 meses. A assinatura do auto de consignação foi precedida de uma breve intervenção do presidente da direção da ADM Estrela, Bernardino Gata Silva, que não teve dúvidas em dizer que «além de “Cidade Falcão”, Pinhel também pode ser designada de Cidade Inclusão». Por sua vez, o presidente da autarquia, Rui Ventura, sublinhou «a importância da ADM Estrela para Pinhel, para os utentes que apoia e a concretização dos objetivos de Inclusão».
Também o diretor geral desta IPSS, José Gomes, salientou que a ADM era proprietária de um edifício antigo que adquiriu há alguns anos, no seguimento do projeto do Lar Residencial para Deficientes, e agora «surgiu a oportunidade de apresentarmos uma candidatura ao PRR que vai comparticipar a obra e a ADM suportará o restante». As residências autónomas e de inclusão «destinam-se a pessoas com alguma deficiência, mas que têm muita capacidade de autonomia e capacidade de trabalho, ou seja, com um nível autónomo muito avançado», adiantou o responsável, O objetivo é que alguns utentes que já estão no lar «transitem para o novo espaço», sublinhou. Já sobre o chamado turismo inclusivo, José Gomes destacou que «achámos que era bom termos um espaço onde as famílias pudessem vir com a garantia que os seus filhos estão perfeitamente enquadrados, encontrando outros com características idênticas».

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Carlos Gomes

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