No sábado, dia 25, o Centro Interpretativo da Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART), em Vila Velha de Ródão, vai reabrir após ter sofrido uma intervenção de requalificação e ampliação.
O espaço museológico foi inaugurado em 2012 e foi recentemente alvo de obras de requalificação e ampliação, tendo as obras um investimento superior a um milhão de euros. Para além da reformulação do edifício já existente, foi feita também uma ampliação de uma zona anteriormente desocupada, que atualmente servirá como acesso ao edifício, e foram ainda concebidas novas galerias expositivas, um centro de documentação e um espaço de multimédia.
A reabertura do CIART está integrada no Seminário Internacional “Vale do Tejo e a Arte Rupestre, 50 anos depois”, que decorrerá durante todo o fim de semana e que pretende assinalar os 50 anos desde que as águas do Tejo submergiram este conjunto de arte pós-paleolítica da Europa. O evento é organizado pelo município de Vila Velha de Ródão e pela Associação de Estudos do Alto Tejo, afirmando a autarquia que o evento «irá reunir diversos investigadores, gestores culturais, decisores políticos e representantes de vários setores, para discutir estratégias que permitam conservar, investigar e dar a conhecer a um público mais vasto este conjunto de arte rupestre».
O CIART é constituído por mais de 20 mil gravuras dispersas ao longo de 40 km de ambas as margens do rio Tejo, tendo como principal missão apoiar o estudo e a preservação do vasto património arqueológico que protege.