O património da Igreja «é muito diferenciado porque a fé das gerações que nos antecederam, ao longo dos séculos, proporcionou que se manifestasse em materialidade das formas mais diversificadas».
A afirmação é de Fátima Eusébio(na foto), diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja, que participou no terceiro Fórum “Património, Cultura e Turismo”, realizado em Seia na passada sexta-feira numa organização do Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPCT) da Diocese da Guarda. No encontro, a responsável salientou que, ao nível do património religioso material, «temos edifícios de grande impacto, como as catedrais, mas temos depois outros edifícios, como as pequenas ermidas, em locais completamente inóspitos». Fátima Eusébio considerou ainda que «não devemos intelectualizar muito o património e esquecer a parte afetiva», não sem antes realçar que «tudo o que está numa Igreja tem um simbolismo», pelo que é preciso dar «maior atenção» ao património imaterial da Igreja.
Realizado anteriormente na Guarda e na Covilhã, este fórum teve por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese e da comunidade em geral para a salvaguarda e promoção do património religioso, a da apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT.
Fórum alertou para a importância do património religioso
