O Secretário-Geral do Partido Comunista Português, Paulo Raimundo, passou esta manhã pela Junta de Freguesia da Guarda, em pré-campanha eleitoral, onde decorreu uma Sessão Pública da CDU.
Paulo Raimundo diz que a «grande resposta» que têm de dar às pessoas «é o aumento significativo dos salários e pensões» – e acrescenta que a CDU pretende aproximar o salário mínimo dos «mil euros».
O dirigente fala ainda em «semelhanças» e «diferenças». «O PS não é igual ao PSD. O PSD não é igual ao CDS. O CDS também tem diferenças da IL e do CH». O problema, diz Paulo Raimundo, «não são as diferenças entre eles. São as semelhanças». E explica que «sempre que é necessário optar pelos interesses do capital ou do povo; ou optar entre a capacidade de o país andar para a frente ou subjugá-lo aos interesses estrangeiros, todos eles [PS, PSD, CDS, IL e CH] optam pela pequena maioria».
«Quem quiser ver o país andar para trás, que vote no PSD, no CDS, no CHEGA e na Iniciativa Liberal. Que vote no retrocesso, nos recordistas dos cortes das pensões, dos subsídios de natal, dos salários… Foi o PSD e o CDS (os que lá estavam na altura e hoje vestem as camisolas do CHEGA e Iniciativa Liberal) que impuseram o caminho de desastre da vida de casa um de nós», diz Paulo Raimundo. Um caminho, segundo o secretário-geral do PCP, travado pela «força do povo, dos trabalhadores, e com o papel decisivo do PCP e CDU».
José Pedro Banquinho, candidato a deputado pela CDU pelo círculo da Guarda, sublinhou o objetivo de «aumentar o salário mínimo para os 1000 euros imediatamente, o investimento na agricultura familiar, os apoios às micro, pequenas e médias empresas para que se fixem na região, a abolição das portagens na A23, A24 e A25 e a conclusão dos IC’s 6, 7 e 37».