A Coficab Portugal continua inalcançável na liderança do ranking das 50 maiores empresas do distrito da Guarda. Em 2022, a empresa de cablagens e fios para automóveis registou um volume de negócios de quase 365 milhões de euros, ou seja mais 32,9 por cento face ao ano anterior.
A faturação da multinacional com duas fábricas na Guarda, em Vale de Estrela e na plataforma logística, resulta quase exclusivamente das exportações, com um valor total superior 341 milhões de euros (ver quadro). A empresa regista um resultado líquido positivo de 19,7 milhões de euros e empregava 895 trabalhadores em 2023. A segunda maior empresa do distrito é a EST – Empresa Senense de Tabacos, com um volume de negócios de 246.265.905 euros, tendo registado um crescimento de 8,2 por cento face a 2021. As duas empresas estão agora separadas por uma diferença de 119 milhões de euros, enquanto há dois anos era de apenas 1,5 milhões. Segue-se a Águas do Vale do Tejo, com um volume de negócios de mais 113,6 milhões de euros, resultado que permitiu à empresa multimunicipal de abastecimento de água subir ao último lugar do pódio dado que a Unidade Local de Saúde da Guarda não consta do ranking.
Coficab, EST e Águas do Vale do Tejo são as únicas empresas do distrito com volumes de negócios superiores a 100 milhões de euros. Abaixo dessa barreira ficou a ACI – Automotive Compouding Industries, cujo volume de negócios ficou-se pelos 71,4 milhões de euros. No entanto, a unidade do Grupo Perplastic que se dedica à investigação e produção de compostos poliméricos para isolamento de cabos elétricos de energia e dados viu a sua faturação crescer cerca de 30 por cento. O quinto lugar do ranking distrital pertence à Palegessos, do Sabugal, que subiu duas posições face a 2021. Logo a seguir vem a Floponor, de Trancoso, que repete a classificação do ano transato, mas registou uma quebra de 5,4 por cento da faturação. Na generalidade o ranking guardense não teve grandes alterações em 2022, sendo que uma das maiores subidas foi protagonizada pela Friguarda, que passou de 17º para 12º lugar com um volume de negócios da ordem dos 22.023.809 euros – mais 47,2 por cento face a 2021.
Outra subida assinalável foi protagonizada pelos Aviários do Cadouço, de Aguiar da Beira, que “trepou” da 42ª posição em 2021 para a 28ª no ano seguinte com um volume de negócios de mais de 8,9 milhões de euros. Destaque também para a Egitana Musical, que passou do 47º lugar para 33º.