Cinco consórcios estão na corrida à compra de 49 por cento da Águas da Covilhã, entre as quais as empresas líderes do sector. É o caso do grupo Águas de Portugal, a Somague, a Compagnie Générale des Eaux, a Indaqua e a Geswater. O autarca soube valorizar o património dos ex-SMAS ao longo dos últimos anos e, o facto de não ter aderido à Águas do Zêzere e Côa, poderá permitir-lhe arrecadar qualquer coisa como 40 milhões de euros neste negócio. Uma mais-valia que os restantes municípios da região não têm. No período de contenção, e com a diminuição de verbas transferidas para as autarquias, o negócio poderá permitir estabilidade financeira à Câmara. Enquanto isso, a autarquia continua a deter a maioria do capital. O negócio pode ser criticado, mas, de facto, Pinto mostra que tinha razão ao ficar de fora do sistema multimunicipal, em que os vizinhos entraram sem nada cobrar.