Foi uma feliz coincidência do destino e do próprio calendário que o 41º Congresso do PSD fosse agendado para o dia 25 de Novembro de 2023.
Esta data histórica, tão fundamental e imprescindível para a consolidação da democracia e afirmação da liberdade, só recentemente começou a ganhar a merecida e reconhecida relevância, contrariando os nefastos desejos da extrema-esquerda radical, a que ultimamente se tem juntado uma certa ala socialista e que, à boa maneira estalinista, tenta segregar da linha do tempo a vitória sobre o totalitarismo que aquelas forças queriam a todo o custo implementar.
Neste dia, tal como há 48 anos, também o país vive um clima de grande instabilidade política e o risco de antigos fantasmas do passado virem assombrar o nosso quotidiano é uma realidade bem presente.
Pedro Nuno Santos, ex-ministro do Governo ainda em funções, principal arquitecto da malfadada “geringonça” e actual candidato à liderança socialista, já disse ao que vem. No seu entendimento, a aliança com o Partido Comunista e Bloco de Esquerda é uma solução viável e exequível, concretizável se for ele o vencedor das eleições de Março próximo.
Muito provavelmente, Mário Soares estará a contorcer-se no túmulo e se, por ventura, fosse possível ressuscitá-lo, de certeza que mais preferiria regressar à sua última morada do que ver o partido que ajudou a fundar aos “beijos e abraços” àquelas mesmas forças que o 25 de Novembro de 1975 quis combater.
As nacionalizações, o ataque à propriedade e iniciativa privada, a estatização da sociedade, a designação de fascista a todos aqueles que no espectro político se encontrem ligeiramente à sua direita e outros “mimos” do género, ainda hoje são fenómenos plenamente presentes no seu discurso e chavões que pincelam as suas intervenções.algum avanço na obra do porto-seco?a outro sstratura de influto que tal facto faz atrasar toda e qualquer obra de ampliaç0000000
Felizmente existe uma alternativa. Se dúvidas existiam, o congresso do PSD do passado sábado, cujo corolário foi o discurso de encerramento de Luís Montenegro, mostraram à sociedade portuguesa um partido unido, coeso, com excelentes propostas e perfeitamente preparado para governar os destinos de Portugal.
Ciente da sua responsabilidade histórica e consciente das necessidades presentes de um Portugal cada vez mais asfixiado em impostos, sem saúde, sem educação, sem rumo e a caminhar alegremente para a cauda da Europa, o PSD apresenta-se aos portugueses como a única alternativa credível e capaz de promover uma verdadeira inflexão ao rumo que o país está trilhar.
Hoje, tal como há 48 anos, é urgente devolver a esperança aos portugueses. É urgente reconstruir as instituições nacionais. É urgente devolver e incrementar o poder de compra de todos e criar as condições para que a classe média seja um dos principais motores da economia e acompanhe os países mais desenvolvidos da Europa.
Hoje, tal como há 48 anos, é urgente combater os radicalismos e os totalitarismos que têm vivido travestidos na nossa sociedade e apresentar soluções que vão de encontro às reais necessidades de todos.
Hoje, tal como há 48 anos, é urgente dar ânimo aos portugueses e mostrar-lhes que os sonhos que os acompanham são possíveis de concretizar.
* O autor escreve ao abrigo dos antigos critérios ortográficos