É o segundo ano com menos incêndios na última década e mesmo a área ardida é a terceira mais baixa desde 2013, em todo o país, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Entre 1 de janeiro e 30 de setembro, deflagraram 7191 incêndios rurais que resultaram em 33.031 hectares de área ardida, entre povoamentos (18 888 ha), matos (12 006 ha) e agricultura (2 137 ha).
«Comparando os valores do ano de 2023 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 43% de incêndios rurais e menos 65% de área ardida relativamente à média anual do período. O ano de 2023 apresenta, até ao dia 30 de setembro, o 2.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 3.º valor mais reduzido de área ardida, desde 2013», precisa o relatório provisório de fogos rurais.
Os maiores incêndios que ocorreram este ano foram o de Odemira, que começou a 5 de agosto e consumiu 7 513 hectares, e o de Castelo Branco, com início a 4 de agosto e com uma área consumida de 6 553 hectares.