Para fechar o ciclo do corpo e das suas 4 dimensões: corpo físico, emocional, mental e espiritual.
A espiritualidade é o que dá sentido à nossa vida.
Acordar, trabalhar, ter filhos, ganhar dinheiro. Cuidar da casa. Fazer, fazer, fazer. Para quê? Com que fim?
Quem desenvolve a sua parte espiritual, acredita que existe algo que está acima de nós, que é mais sábio, nos protege e ampara. Pode ser um deus, pode ser o universo, pode ser um anjo da guarda. Pode ser o que cada um quiser, logo que isso lhe inspire paz de espírito, conexão ou ligação ao mundo e uma visão de esperança no futuro.
A espiritualidade é muitas vezes confundida com religião e não tem nada a ver. Embora, quem tenha uma religião, possa viver a sua espiritualidade por esta via.
Quem é espiritual, torna-se mais consciente do alcance das suas boas ações, conecta-se melhor consigo próprio, com os outros e com a natureza.
Daí a importância de termos bons pensamentos, que nos levam a boas palavras e a boas ações, está tudo ligado.
Quando alimentamos a nossa espiritualidade, agradecemos o tanto que temos e os dramas dão lugar a provas de superação e aprendizagem.
A semana passada, a propósito de saber viver o dia-a-dia, dizia que quando damos o nosso melhor hoje, o futuro cuida bem de nós, isso é ser espiritual.
É acreditar, ou mais do que acreditar, é confiar, que o que se semeia hoje, vai dar os seus frutos. E quem dá o seu melhor, nada tem a recear. Este é o espírito de quem vive bem com a incerteza.
Este é o caminho do aperfeiçoamento, com todos os seus desafios.
Porque os frutos, por vezes não chegam ou tardam em chegar. Ou quando chegam, não são bem o que esperávamos, então a frustração é vista como uma lição a aprender. Os erros ou o azar, são encarados como oportunidades de crescimento.
Quando se desperta para a espiritualidade, vive-se melhor com menos, porque usufrui-se da riqueza que está dentro de nós.
Se quiseres explorar este tema, recomendo 3 livros de acordo com a tua curiosidade: Os melhores contos espirituais do oriente, do Ramiro Calle para quem gosta de simplicidade e bom senso. A profecia celestina do James Redfield, para quem gosta de livros de aventura e o Caminho menos percorrido do psiquiatra Scott Peck, uma leitura mais técnica, carregadinha de bons ensinamentos.
Olha e tu? Já reparaste na magia da tua espiritualidade?