O presidente da União de Sindicatos de Castelo Branco diz que é «imoral» entregar um milhão e 200 mil euros às empresas de transportes urbanos que operam no território da Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).
A verba de apoio às empresas de transportes foi anunciada num despacho conjunto do ministro das Finanças e do ministro do Ambiente, que esclarece que «tendo por base o apuramento das necessidades de financiamento realizado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., constata-se que os efeitos e severidade da crise pandémica no sistema de mobilidade persistiram durante o quarto trimestre de 2022, justificando-se a atribuição de um financiamento adicional que permita às autoridades de transporte assegurar o financiamento e funcionamento dos serviços públicos de transportes de passageiros».
Sérgio Santos, presidente da União de Sindicatos de Castelo Branco, incentiva a comunidade a «lutar pelos descontos nos passes dos transportes públicos» e repete várias vezes que «as empresas de transportes recebem muitos apoios e têm lucros extraordinários, pelo que quem precisa do milhão e 200 mil euros são as pessoas e não as empresas».
O sindicalista relembra que, de várias tentativas, a União de Sindicatos apenas reuniu com o presidente da CIMBSE, Luís Tadeu, uma vez. Mas agora, depois de anunciado o milhão e 200 mil euros para as empresas, Sérgio Santos promete que o presidente da Comunidade Intermunicipal «terá de receber novamente os sindicatos».
Saiba as declarações na íntegra na próxima edição de O INTERIOR.