Os funcionários judiciais do distrito guardense estiveram esta manhã em protesto a reivindicar, mais uma vez, «a criação de um Juízo de Instrução Criminal, o preenchimento de todos os lugares do quadro de Oficiais de Justiça, a execução de obras de manutenção e melhoria das instalações do Tribunal da Guarda e uma remuneração mais justa dos profissionais».
António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, esteve na Guarda e sublinhou que «daqui a alguns anos vários tribunais do distrito não terão capacidade para se manter em funcionamento».
A Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro anunciou 200 novas vagas, mas António Marçal sublinha que um jovem guardense «não vai trabalhar para Lisboa a ganhar 804 euros tendo de pagar 500 ou 600 por uma casa». O presidente do sindicato dos funcionários judiciais questiona sobre «o que move o poder político dos sucessivos governos contra a justiça? Será que a ideia é privatizar o setor»?
Uma reportagem para ler na íntegra na próxima edição em papel do jornal O INTERIOR.