Região

Agenda do Turismo para o Interior já tem 35 milhões de euros

Foto: Caruspinus
Escrito por Efigénia Marques

Já estão disponíveis as duas primeiras novas linhas de apoio financeiro resultantes da Agenda do Turismo para o Interior, apresentada pelo Governo no passado dia 9 de maio, na Covilhã.
Com uma dotação orçamental total de 35 milhões de euros, as novas linhas são de acesso simplificado e destinam-se a entidades que visem contribuir para o desenvolvimento socioeconómico dos territórios de baixa densidade, através do Turismo. A linha “+ Interior Turismo” tem 20 milhões de euros para financiar projetos que contribuam para o desenvolvimento turístico sustentável destes territórios, potenciando novas estratégias de valorização dos respetivos recursos, ativos e agentes, gerando maiores níveis de atratividade turística e promovendo a sua dinamização social e económica. O apoio destina-se a entidades públicas e entidades associativas ou fundações que pretendam desenvolver projetos alinhados com aqueles objetivos, correspondendo o apoio financeiro, de natureza não reembolsável, a uma taxa de 70 por cento, com limite máximo de 400 (quatrocentos) mil euros, por projeto ou, no caso de uma candidatura conjunta, por entidade.
Já a linha de “Microcrédito Turismo” para o Interior dispõe de 15 milhões de euros para apoiar projetos de investimento de micro e pequenas empresas do setor, e que contribuam «para o reforço da sua competitividade e sustentabilidade», refere o Ministério da Economia. Também aplicável aos projetos a desenvolver nos territórios de baixa densidade, serão ainda abrangidas as micro e pequenas empresas que tenham por atividade principal a exploração de lojas com história e os estabelecimentos que promovam a venda de produtos locais e regionais, nomeadamente certificados ou com selo de autenticidade. Os apoios previstos ascendem a 90 por cento do investimento, com o limite máximo de 30 mil euros, prevendo a possibilidade de concessão de um prémio de realização no montante correspondente a 30 por cento do financiamento (conversão a fundo perdido).
Para Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, «a abertura destas novas linhas de apoio dá o mote desta Agenda: impulsionar, diferenciar e concretizar projetos para afirmar o turismo no Interior, enquanto fator de coesão territorial e social. Estamos a passar da estratégia à ação, cumprindo com a mobilização de apoios para o interior. Outros se seguirão». Os procedimentos de apresentação de candidaturas a estas linhas de apoio ocorrem em contínuo, mediante formalização junto do Turismo de Portugal, a quem cabe a responsabilidade da sua gestão via fundos próprios.

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Efigénia Marques

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