O mais comum dos vícios de hoje é a pura demagogia, uma utilização constante de meias verdades para construir discursos tidos por sérios e honestos. Não pensem que a direita é rainha, porque a esquerda tem já sindicatos de aldrabice e desaforo.
Há dias saiu uma discreta bastonada contra as liberdades. Sai uma intenção antitabagismo que vem atacar um lugar de paz. Portugal está pacificado sobre o fumo de cigarros, com detalhes a melhorar nas esplanadas e na praia, mas se cumprirem as leis, ou se quem as deve fiscalizar as obrigar a obedecer, pacífico. É um projeto de lei contra a liberdade. Se queremos que não fumem, bomba legislativa – proíbe-se! Mais uma estupidez destes impreparados! E porque é desnecessária e medíocre esta lei? Porque politicamente não carecemos conturbar aquilo que é pacífico quando há tanto para resolver e orientar.
A maior causa de violência familiar e de boçalidade diária está associada ao alcoolismo. O álcool é um problema social que inclui governantes. Não estamos pacíficos nesse tema. Sobre isso – nada de novo! Era preciso coragem e sabedoria, coisas que faltam! O etilismo conduz milhares de pessoas às urgências, como vítimas e como acidentados. Apesar das fiscalizações na estrada o drama permanece. Com frequência encontro “gente que bebeu pouco”, acusando valores superiores a 3,4 g/dl nas análises sanguíneas. Baco habita entre seus glóbulos vermelhos e brancos.
Sobre a violência contemporânea que é o ruído de música em lugares públicos também nada. As bestas e os broncos que conversam alto nos seus telemóveis em qualquer lugar, os que nos querem obrigar à sua música em todo o lado… Nada! A condução ao telemóvel, os que vagueiam aos “s” nas estradas emitindo mensagens… Nada! Ou seja, a primeira causa de morte na estrada em jovens – a condução a teclar nas aplicações – e a primeira causa de morte em acidentes de trabalho e na estrada em adultos não mereceu tempo de reflexão. Realmente a demagogia chegou ao rubro!!
O álcool é pior que o tabaco
“Há dias saiu uma discreta bastonada contra as liberdades. Sai uma intenção antitabagismo que vem atacar um lugar de paz. Portugal está pacificado sobre o fumo de cigarros, com detalhes a melhorar nas esplanadas e na praia, mas se cumprirem as leis, ou se quem as deve fiscalizar as obrigar a obedecer, pacífico”