Há pessoas que recusam qualquer ingerência nas suas decisões e pretendem passar impunes pelo facto de terem cargos e serem decisores privilegiados. Os professores não gostam da existência de factores externos aos das suas confrarias que os possam vir a avaliar. Mas não gostam eles nem a Maria Barroso que se fale em avaliação da sua gestão na Cruz Vermelha, ou Manuel Alegre, que se julga acima da avaliação do seu comportamento como deputado, ou Santana Maia que se perpétua na Tocha depois de entradíssimo nos 70, como se não houvesse mais ninguém. Este é um país de algum anedotário em matéria de cargos vitalícios e avaliações. Se houvesse avaliações chumbava muita gente e sobretudo muito Governador Civil e presidente de Câmara. Chumbavam muitos mesários e caia muita direcção de Misericórdia e outras IPSS. Gestores públicos e outros lugares de serventia do poder deviam ser todos avaliados e deviam sê-lo também muitos directores de empresas públicas e inúmeras decisões ministeriais. O impacto de algumas decisões transforma vidas e gasta milhões. Por exemplo, o PSD da Guarda ainda não percebeu que pode ganhar esta Câmara se não candidatar Ana Manso?
Por: Diogo Cabrita