A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 vai realizar buzinões e uma marcha lenta contra o pagamento de portagens naquelas vias durante o mês de novembro.
Em comunicado, esta entidade que agrega várias instituições e associações de luta contra as portagens nas antigas Scut [vias sem custo para o utilizador] justifica que a decisão surge depois de a reunião realizada recentemente com membros do Governo ter sido «inconclusiva» e porque a proposta do Orçamento do Estado para 2023 é «omissa» sobre a matéria. «As declarações do Governo sobre esta matéria são genéricas, imprecisas e contraditórias quanto às medidas concretas e quanto ao momento da sua implementação», alega a Plataforma. A primeira ação a sair à rua decorrerá no dia 7 de novembro, com buzinões em várias localidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente no Fundão (Zona do Mercado, às 9 horas), Castelo Branco (Rotunda Europa, às 9 horas), Covilhã (Rotunda das Oliveiras, às 16h30), Guarda (Rotunda da Central de Camionagem, às 17h30), Seia (Rotunda do Pingo Doce, às 8h5) e Vilar Formoso (na antiga fronteira, às 11h30).
Para 18 de novembro, com início às 16 horas, está agendada uma marcha lenta com colunas de veículos que partem de várias localidades em direção à rotunda norte do Fundão, na saída da A23. As colunas de Castelo Branco e Guarda partem às 16 horas, enquanto a coluna de Belmonte parte às 16h30, juntando-se aos veículos que seguem desde a Guarda e, por fim, às 17 horas junta-se a coluna da Covilhã. A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.