A concentração de maternidades está de novo na ordem do dia, na sequência de um estudo realizado por uma Comissão de Acompanhamento. A Comissão propõe ao Governo o fecho de Urgências Obstétricas e de blocos de partos por causa da falta de especialistas, mas salvaguarda que a distância entre maternidades é um critério a ter em conta.
A proposta de rede de referenciação vai ser entregue ao novo ministro da Saúde, Manuel Pizzarro, que tomará a decisão política. Uma vez mais a possibilidade de encerramento da maternidade da Guarda está em cima da mesa.
Carlos Condesso, presidente da Comissão Política Distrital da Guarda do PSD, diz que «não nos passa pela cabeça que o estudo possa ter como uma das conclusões, o encerramento da maternidade da Guarda», se isso acontecer «temos de tocar a rebate».
Já o presidente da Federação Distrital da Guarda do PS, Alexandre Lote, explica que «em função do investimento avultado para a construção do Departamento da Criança e da Mulher, não nos passa pela cabeça que a decisão política seja o fecho da Maternidade da Guarda».
O teor do estudo para a reorganização dos blocos de partos ainda não é conhecido publicamente, mas não passa pela cabeça dos autarcas da região que a manutenção da maternidade na ULS da Guarda esteja em causa.
