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Eleições no IPG

O assunto em questão não tem sido tratado, na minha perspectiva, da maneira mais correcta em termos democráticos, senão vejamos.

Como é do conhecimento da comunidade escolar, e no caso que nos interessa (alunos), as eleições para a presidência do IPG têm sido motivo de vasta polémica que em nada abona a favor da instituição que todos queremos ver dignificada e respeitada, e não nas “bocas” do mundo pelas piores razões. Até a presente data, e por imposição dos Estatutos, o presidente tem sido eleito por um Colégio Eleitoral que representa a comunidade escolar, entidades e sociedade civil. Os representantes são eleitos entre os seus pares, que, por sua vez, votam para eleger o presidente. Perante tal sistema, a partir do momento em que passamos a responsabilidade da votação para um colega nosso (no caso concreto dos alunos), que embora tenha sido eleito por nós, este é livre de votar em quem bem entender. Numa democracia como a nossa, não se justifica que alguém vote por nós.

Nós próprios temos maturidade suficiente para, em consciência, decidirmos individualmente em quem votar e não ficarmos sujeitos ao mero voto representativo. Faço, pois, um apelo a toda a comunidade escolar, e muito concretamente, aos alunos para que tenham capacidade de gerar um movimento de apoio à eleição directa para a presidência do IPG (…). Sugiro, assim, a alteração dos Estatutos no sentido de atribuir uma determinada percentagem aos docentes, ao pessoal não docente, aos alunos e à comunidade. Com esta posição, não vamos permitir que se repitam situações lamentáveis como nas últimas eleições.

Ricardo Antunes, presidente do Núcleo de Gestão, ESTG

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