O incêndio que deflagrou na tarde de sábado na Mizarela e alastrou a Aldeia Viçosa, tendo também chegado perto de Vila Cortês do Mondego, no Vale do Mondego, na Guarda, foi dado como dominado ao princípio da manhã deste domingo.
«Os bombeiros vão-se manter no local, com a vigilância muito apertada, para evitar qualquer reacendimento que é normal que surja», adiantou o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, para quem «é fundamental» ter «muitas equipas no local» devido aos reacendimentos e também «por causa dos ventos».
«Ontem quando começou o incêndio, pouco antes, o vento estava a começar a soprar com intensidade, por isso é que aconteceu o que aconteceu. Hoje a previsão é muito mais reduzida, mas já sabemos que nestas coisas, de vez em quando, as previsões também falham», alertou o edil guardense.
De acordo com no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10h45 permaneciam no local 365 operacionais, apoiados por 105 veículos e um meio aéreo. Segundo a informação, o incêndio está em «fase de resolução».
O fogo começou pelas 15h36 de sábado e chegou a ter duas frentes ativas: uma para Mizarela e a outra para Vila omo Cortês. A evolução das chamas obrigou à evacuação da praia fluvial de Aldeia Viçosa e da povoação de Soida, bem como à retirada de um grupo de 60 campistas do parque de campismo da Mizarela.