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Junta de Cantar Galo instalada

Elemento da CDU viabilizou novos órgãos autárquicos da freguesia

Após quatro assembleias, José Martins Carrola, presidente eleito da Junta de Cantar Galo pela lista “Novo Projecto para Cantar Galo”, apoiada pelo PSD, conseguiu finalmente instalar os novos órgãos autárquicos da freguesia.

O acto apenas foi conseguido na última segunda-feira, graças ao elemento da CDU, José Serra Vicente. «Candidatei-me para fazer o melhor pela freguesia e não para haver guerras entre partidos», salientou o comunista, apesar de continuar a defender que a primeira tomada de posse, realizada a 4 de Novembro, «foi legal». Mas pelo «bem da freguesia», o comunista decidiu colocar um «ponto final» na discórdia que se arrastava desde então entre as três forças partidárias que concorreram. Só os eleitos do PS é que continuam a reclamar pela validade da primeira tomada de posse, pelo que voltaram a não marcar presença na última sessão. Menos optimista quanto à validade desta assembleia está Manuel Gomes, substituto de Serra Vicente na Assembleia de Freguesia. «Esta é a segunda vez que tomo posse e não sei se será a última», ironizou, reivindicando a legalidade da primeira cerimónia. E, a seu ver, a culpa disto tudo deve-se tão só «à falta de liderança» do autarca eleito.

José Martins Carrola é acompanhado no executivo da Junta pelo seu colega de lista Mário Mendes e pelo eleito da CDU. Já a Assembleia de Freguesia será presidida por António Barroso, enquanto Tiago Soares e Jorge Reis foram eleitos primeiro e segundo secretários, respectivamente. Para o autarca, a situação está «finalmente resolvida», criticando apenas os eleitos do PS por estarem a provocar o «caos». «Não têm vontade de que a Junta avance e a prova é que se retiraram antes do começo da reunião», criticou, afirmando que, na sua opinião, os socialistas «já perderam o mandato» por faltas. A “O Interior”, António Freire garantiu que o PS irá ocupar os lugares na Assembleia, lamentando apenas que a CDU tenha «quebrado o acordo», pois a primeira tomada de posse é que é válida. Mas sobre a possibilidade de recorrer para o tribunal, disse apenas que isso compete à concelhia socialista. «Eles é que têm que tomar uma posição», rematou.

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