Os guardenses querem que a antiga Casa da Legião seja demolida para dar lugar a uma nova praça e um espaço de estacionamento para 50 automóveis, em frente à entrada principal da Sé Catedral.
O presidente da Câmara da Guarda anunciou esta segunda-feira, na reunião do executivo, os resultados da consulta pública onde a primeira proposta recolheu 172 votos.
Havia outras duas alternativas: A reconstrução do atual edifício (96 opiniões positivas) e uma outra opção sugerida pelos participantes (71 respostas).
Assim, por larga maioria, os participantes escolheram a demolição do edificado e a construção de uma nova praça no centro histórico. «será esta decisão que vai ser tida em conta», esclarece Sérgio Costa, ao mesmo tempo que se mostra «satisfeito com a participação dos guardenses» nesta consulta pública «num verdadeiro exercício de democracia participativa», sublinha.
Destruir património nunca foi solução. Veja-se a limpeza do interior da Sé, supostamente para restaurar o estilo original, onde se perdeu o registo da evolução do monumento, já que todos os acrescentos (entre os quais o órgão barroco) foram removidos.
É o conjunto de todos os edifícios da zona histórica que a tornam única, não apenas a Sé. E ela nunca esteve num descampado, antes rodeada de construções bem próximas.
Esta decisão lembra-me um debate recente num grupo de guardenses no Facebook, em que se recomendava a demolição do edifício do Gin Gibre para melhorar as vistas da Sé…