Arquivo

Muitas oportunidades e nenhum golo

Ginásio Figueirense e Vila Cortês não foram além de um empate a zero

Ginásio Figueirense e Vila Cortês do Mondego defrontaram-se, no último domingo, numa partida que ficou muito aquém do esperado, já que a festa do golo não surgiu – e não foi por falta de oportunidades. As duas equipas apresentaram-se muitos furos abaixo do real valor, com o Ginásio a falhar muitos golos, incluindo uma grande penalidade, para desespero dos seus adeptos.

Já a equipa visitante nunca se encontrou ao logo da partida, com as suas principais “peças” a estarem em tarde não, como foi o caso de Rui Ascensão, que nunca conseguiu criar perigo junto da baliza contrária. Na primeira parte, os homens da casa pressionaram para abrir o activo, mas sem efeitos práticos, já que os seus homens mais avançados falharam oportunidades atrás de oportunidades, incluindo uma grande penalidade. Apesar do mérito do guarda-redes do Vila Cortês, Paulo Jacinto não marcou da melhor forma o penalti, pois o seu remate saiu fraco e denunciado. Já os pupilos de Carlos Ascensão fizeram dos contra-ataques a sua arma durante este período, contudo, sem resultados práticos dada a pouca velocidade aplicada nessas jogadas. A segunda parte continuou com o mesmo fio de jogo, com a equipa da casa a falhar muitas e boas oportunidades, enquanto os visitantes retinham a bola o mais possível para tentarem a sua sorte em contra-ataque.

O tempo foi passando e o golo não surgiu, situação que deixou a formação do Figueirense intranquila e a jogar mais “com o coração do que com a cabeça”. Talvez por isso, o Vila Cortês dispôs na recta final do desafio de algumas oportunidades para marcar. Em suma, assistiu-se a um jogo muito pobre em que o Ginásio Figueirense tem que se queixar de si próprio, já que os seus jogadores mais avançados estiveram com a pontaria bastante desalinhada. Quanto ao árbitro da partida e seus pares, tiveram alguns erros de pormenor, mas sem perturbar o desenrolar da partida. Contudo, pensamos que os três minutos de descontos dados no final foram insuficientes, uma vez que as substituições e as oito entradas em campo dos massagistas justificavam mais tempo. No caso da grande penalidade assinalada na primeira parte, e que levantou muitos protestos, não temos dúvidas que João Adónis esteve bem, pois encontrávamo-nos frente à jogada.

Rui Geraldes/ Rádio Elmo

Sobre o autor

Leave a Reply