Luís Montenegro esteve na Guarda na noite desta segunda-feira para garantir que, se for eleito presidente do PSD, será «uma oposição exigente, eficiente e implacável» a António Costa e ao Governo do PS.
O candidato às eleições do dia 28 reuniu cerca de centena e meia de apoiantes no café-concerto do TMG, a quem disse que «o partido tem que falar mais para as pessoas» e «explicar melhor» as suas propostas para voltar às vitórias.
O antigo líder parlamentar lembrou que foi com «um Governo do PSD» que Portugal viveu o maior ciclo de crescimento económico do pós-25 de Abril, aludindo às duas maiorias absolutas de Cavaco Silva, de 1985 a 1995, e acrescentou que foi um Governo do PSD – de Passos Coelho – que «arrumou» as contas públicas.
«Somos mais fiáveis nas dificuldades, mas queremos sê-lo também na normalidade», acrescentou Luís Montenegro, que promete fazer uma «discriminação positiva» dos territórios de baixa densidade e promover a coesão territorial.
Quanto ao Governo, afirmou que António Costa «não só não cumpriu a promessa de médicos de famílias para todos os portugueses, como agravou o problema» e acusou o Executivo socialista de «insensibilidade social» por não abdicar da margem orçamental de que dispõe para «baixar os impostos indiretos e ajudar as famílias» no contexto atual de subida generalidade do custo de vida. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.