O Castro de Santiago, em Figueiró da Granja (Fornos de Algodres) está em vias de classificação, tendo a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) aberto o respectivo procedimento.
O despacho foi publicado no “Diário da República” na semana passada, no seguimento da proposta da Direção Regional de Cultura do Centro. Inserido no Circuito Arqueológico do município, o Castro de Santiago é um povoado fortificado do período do calcolítico e está localizado no topo norte de «um interflúvio que se eleva entre dois acidentes tectónicos parcialmente aproveitados pelos leitos das ribeiras de Vila Chã (a oeste) e da Muxagata (a este)»,o que lhe confere «grande domínio sobre a paisagem envolvente, que se estende até ao sopé da Serra da Estrela, na área de Gouveia», destaca a autarquia de Fornos de Algodres na sua página da Internet.
O local tem vindo a ser estudado desde 1988 e as cinco campanhas de escavações arqueológicas realizadas permitiram obter «uma sequência estratigráfica que possibilita a identificação de duas etapas de ocupação atribuíveis ao calcolítico». Para Manuel Fonseca, autarca fornense, «depois do trabalho que este município fez naquela zona, era importante que este castro fosse classificado porque é um elemento importante para o concelho».
O Castro de Santiago está classificado como geomonumento do Geopark Estrela. De acordo com o “DR”, a fundamentação, o despacho, a planta do sítio em vias de classificação e a respetiva zona geral de proteção estão disponíveis nos sites da DGPC (www.patrimoniocultural.gov.pt),da Direção Regional de Cultura do Centro (www.culturacentro.gov.pt) e da Câmara de Fornos de Algodres (www.cm-fornosdealgodres.pt).