David Rodrigues, ex-ciclista profissional, em declarações a O INTERIOR e à Rádio Altitude, revela que esta é um situação «injusta», porque considera que «estou a ser posto em causa por uma suspeita e em Portugal não se pode ser condenado por uma suspeita. Na justiça antes de haver condenação tem de haver realmente prova de que houve alguma toma de alguma substância. E isso não foi de todo provado». E justifica a situação com o facto de a amostra de sangue recolhida em 2018 «não ter sido bem conservada, ou seja, o manuseamento da amostra não foi o que é supostamente em termos de Autoridade Mundial Anti-Doping, porque eles têm de conservar a amostra pelo menos a 4 graus de temperatura e a amostra na viagem até Madrid não teve o acondicionamento necessário, defende.
O ciclista acrescentou ainda que «desde sempre sou um atleta que representa seleções nacionais e com resultados positivos. Desde sempre fui controlado com controles anti-doping a todos os níveis e agora por um problema que me foi causado, neste caso, a minha carreira fica suspensa e no fundo acabo por sofrer um julgamento em praça pública do qual sou injustiçado».
«A minha defesa recorreu ao Instituto de Medicina Legal» para confirmar se «realmente as condições de acondicionamento foram bem definidas», remata David Rodrigues.
