O Tribunal da Guarda absolveu o padre Ângelo Martins, que estava acusado de proteger dois adultos (de 18 e 22 anos), suspeitos de terem abusado várias vezes de um rapaz de 12 anos que se encontrava na Casa de Acolhimento do Outeiro S. Miguel e que já teria sido alegadamente abusado anteriormente pelo tio.
A instituição gerida pelo pároco dava acolhimento aos três envolvidos no caso e a acusação do Ministério Público imputava crimes de favorecimento pessoal ao padre Ângelo Martins, à diretora técnica, Carla Saldanha, e ainda à psicóloga, Sílvia Pereira, por procurarem encobrir os abusadores, uma vez que «demoraram 23 dias a comunicar o caso à justiça». Já os dois adultos foram condenados a quatro e dois anos e meio de prisão, respetivamente, com penas suspensas, por crimes de abuso sexual de criança.