A Plataforma P’la Reposição das SCUT A23 e A25 quer que os candidatos às presidências das Câmaras dos distritos de Castelo Branco e da Guarda apoiem aquela organização nas reivindicações sobre as portagens, nomeadamente a sua eliminação em 2023.
Em comunicado enviado a O INTERIOR, a organização refere que reuniu recentemente para decidir sobre as medidas a adotar e sobre as ações a desenvolver para que o Governo proceda à correção da portaria, «para assegurar a efetiva redução de 50 por cento no preço das portagens», que «foi apenas de 30 por cento». O movimento adianta ainda que a reunião serviu também para definir a sua intervenção no âmbito da preparação, discussão e votação do Orçamento do Estado (OE) para 2022. Nesse sentido, foi decidido «convidar todos os candidatos às presidências de Câmara dos municípios dos distritos de Castelo Branco e da Guarda a formalizarem uma declaração de compromisso declarando o apoio aos argumentos» da Plataforma para o Governo proceder «à correção da portaria e concretizar as exigências daquele movimento quanto às reduções a efetivar no Orçamento do Estado (OE) para 2022 e quanto ao objetivo de eliminação das portagens até ao fim da atual legislatura (2023)».
É também defendida a publicação, «com urgência», de legislação que assegure «a entrada em vigor da redução de 75 por cento para veículos elétricos e não poluentes, com efeitos também a 1 de julho», uma vez que esta também consta da Lei do OE-2021. Entretanto, a Plataforma vai apresentar ao Governo uma proposta, a consagrar no próximo Orçamento de Estado, assente na isenção do pagamento de portagens para os residentes no interior, redução de 50 por cento sobre as tarifas que estejam em vigor no dia 31 de dezembro de 2021 para todos os veículos e eliminação das portagens até ao final da atual legislatura.
A Plataforma P’la Reposição das SCUT nas autoestradas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda — a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.