Cem figurantes nacionais e espanhóis participaram, no último fim de semana, na 17ª recriação histórica do cerco de Almeida, ocorrido a 28 de agosto de 1810 durante a terceira Invasão Francesa.
As atividades decorreram condicionadas pela pandemia e consistiram em simulações de acampamentos, renderes da guarda e exercícios de artilharia protagonizados por vários grupos de recriadores e com a parceria da Associação Napoleónica Portuguesa. Houve também o habitual mercado oitocentista e o seminário internacional – que não se realizou em 2020 – sobre “Arquitetura Abaluartada e Património UNESCO”, uma vez que Almeida integra a candidatura a património da humanidade, no âmbito da candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia, que também envolve Marvão e Valência. O presidente do município, António José Machado, disse esperar que no próximo ano já seja possível recriar o cerco da praça-forte «com a dimensão a que as pessoas estão habituadas».
Cerco da praça-forte evocado por uma centena de figurantes
