Os membros da UPIR – Unidade Portuguesa de Intervenção e Resgate, pedem à Câmara Municipal da Guarda uma «sede para organizar o trabalho e responder às ocorrências».
Igor Cardoso, voluntário da UPIR, explica que a autarquia considera o pedido da associação como «megalómano», mas acrescenta que «sabemos que o município tem alguns locais onde poderiam instalar a sede e há associações constituídas depois da UPIR que já têm sede própria». Atualmente, a associação está instalada num armazém no Bairro de Nossa Senhora dos Remédios, na Guarda, e o voluntário diz que «neste momento não temos espaço para os operacionais e para as nossas formações. Por isso procuramos um sítio mais acolhedor para dar condições aos nossos membros».
Para além de uma sede, Igor Cardoso sublinha ainda a necessidade de uma «carrinha de nove lugares para levar os voluntários para as ocorrências ou formações externas». Acrescenta que a UPIR trabalha com dois veículos – um jipe de Igor Cardoso e uma viatura doada por um dos voluntários. Mas sublinha que «a casa é sempre a prioridade». A Unidade Portuguesa de Intervenção e Resgate começou com o voluntariado de três amigos, mas neste momento já conta com 26 membros voluntários, entre eles «médicos, psicólogos, enfermeiros, bombeiros, veterinários», sendo que Igor Cardoso diz que também dão «formações aos novos estagiários que nunca tiveram contacto com estas áreas».
Com ajuda do município ou sem ela, a Unidade Portuguesa de Intervenção e Resgate promete «continuar a realizar as ações». Igor Cardoso desabafa que «é mais difícil responder às ocorrências com todo o dinheiro a sair dos voluntários, mas com ajuda do município ou de empresas da região torna-se mais fácil responder no que toca às questões de combustível, equipamentos ou até fardamento.
Unidade de Resgate pede uma sede à Câmara da Guarda
