Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins deverá abrir na Primavera

A reabertura do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins, na Guarda, deverá acontecer por altura da Primavera, segundo a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, Rita Figueiredo. A responsável conta a O INTERIOR que o CA «lançou mão de algumas diligências que podem acelerar a abertura do edifício».
A requalificação do pavilhão que vai acolher o Departamento de Saúde da Criança e da Mulher «está prorrogada até ao final deste mês de janeiro», depois disso inicia-se a «fase de ensaios e, posteriormente, a fase de compra e escolha de material para toda a unidade», adianta a responsável. A presidente
do CA recorda que a requalificação está a ser feita com recurso a «concursos públicos, que têm os seus prazos e procedimentos», pelo que não se quer «comprometer com uma data», uma vez que já «várias datas foram prometidas aos guardenses para a tão esperada abertura do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins, na Guarda». Há dois anos que o Pavilhão 5 entrou em obras de requalificação, para mais tarde acolher os serviços de Pediatria, Obstetrícia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia da ULS.
A empreitada foi adjudicada em janeiro de 2022 ao consórcio Alberto Couto Alves/IELAC e representa um investimento de mais de 8 milhões de euros. No entanto, o auto de consignação só foi assinado em julho desse ano, depois do efeito suspensivo de uma providência cautelar apresentada pelo segundo classificado no concurso público ter sido indeferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. Neste momento, Rita Figueiredo não quer «frustrar as expetativas das pessoas» e garante que os profissionais a trabalhar neste processo estão a fazê-lo «arduamente e com empenho, porque a requalificação deste edifício é importante para todos: utentes e trabalhadores».
O anterior Conselho de Administração previa a abertura do edifício do Pavilhão 5 para setembro de 2024. Depois de uma visita da deputada do PS, Ana Mendes Godinho, ao futuro Departamento da Criança e da Mulher, o então presidente do CA, João Barranca, garantiu que a obra já estava «concluída» e que iam entrar em «fase de testes» para que fosse possível reabrir o espaço no «final de setembro e início de outubro de 2024», o que não aconteceu.