Sociedade

Passadiços com quebra acentuada de visitantes

Dsc 9569
Escrito por ointerior

O alerta foi deixado por Adelaide Campos. «Registou-se uma quebra de 64 mil visitantes aos Passadiços do Mondego até outubro de 2024 face a 2023, o que é preocupante», disse a socialista no final da sessão.
Para a vereadora, esta «perda enorme» deve-se «à falta de estratégia e de visão de futuro» do município relativamente a este projeto inaugurado em novembro de 2022 e que proporciona um percurso com cerca de 12 quilómetros no Vale do Mondego. «Houve muita pressa em abrir os passadiços, mas há maus acessos, má divulgação, um péssimo parque de estacionamento e ausência de ligação à cidade. As pessoas fazem o percurso e não vêm à Guarda, e quando vêm encontram uma cidade fantasma aos fins de semana. Talvez tudo isso tenha penalizado ainda mais a procura dos Passadiços do Mondego», lamentou Adelaide Campos.
Carlos Chaves Monteiro (PSD) voltou a questionar o presidente da Câmara relativamente ao não agendamento da proposta de apoio à contratação de apoio jurídico aos afetados, cidadãos, empresas e/ou Juntas de Freguesia, pela passagem da Linha de Muito Alta Tensão Fundão -Vilarouco da REN. «Foi-nos dito que não foi agendada com base num parecer jurídico», disse o vereador, que vai analisar a decisão da maioria, bem como o respetivo parecer, e «intentar, se for o caso», uma ação no Tribunal Administrativo. «Era o que faltava o presidente da Câmara impedir a apresentação de propostas por parte da oposição», sustentou Chaves Monteiro.

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