Os vereadores da oposição (PS e PSD) chumbaram esta segunda-feira a proposta para a constituição do conselho de administração da Empresa Municipal “Guarda Viva” – Renovação Urbana e Gestão do Património. Na proposta apresentada pelos eleitos do PG-Movimento Independente, estavam os nomes de Manuel Pina Prata, para presidente do conselho de administração, António Saraiva como 1º Vogal e Teresa Marques para 2º Vogal. Desta vez, para além dos nomes, foram também apresentados os respetivos currículos dos elementos submetidos a discussão e votação, mas, mesmo assim, a oposição em bloco votou contra. António Monteirinho (PS), que participou na reunião por videoconferência, considerou que o partido «já tinha votado contra a criação desta empresa» na reunião da câmara municipal e na Assembleia, e que, desta forma «manteve uma posição coerente, essencial para garantir a integridade e confiança no nosso compromisso com os guardenses». Também Carlos Chaves Monteiro (PSD) afirmou que o voto contra «vem de encontro à posição assumida pelos vereadores sociais-democratas em outras reuniões sobre esta matéria», onde o PSD «sempre se mostrou contra a criação desta empresa municipal» tendo em conta que «com as metas impostas» pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), «esta empresa já vem atrasada». O social-democrata considerou que «não estão em causa as pessoas e os respetivos currículos», mas há alguma informação que «não foi apresentada». Chaves Monteiro também referiu que «a bem da transparência seria bom usar o procedimento de concurso público» na escolha dos elementos. A este chumbo da oposição, o presidente da autarquia, Sérgio Costa, respondeu que «os guardenses devem olhar muito bem para o que está a acontecer» e que, «desta forma, as coisas podem não andar como pretendíamos», mas, depois, «não venham dizer que a responsabilidade é nossa».