Sociedade

IPG com 650 novos alunos matriculados

Ipg
Escrito por Efigénia Marques

Politécnico da Guarda regista um crescimento de estudantes há dois anos consecutivos

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) regista uma taxa de crescimento há dois anos consecutivos. Este ano, segundo os dados fornecidos pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), cerca de 650 alunos matricularam-se na instituição no cômputo das três fases de acesso ao ensino superior.
Joaquim Brigas, presidente do IPG, garante que estes resultados são «muito bons, já que obtivemos uma taxa de ocupação que ronda os 73 por cento». Contudo, ainda faltam matricular estudantes internacionais e os resultados «serão ainda melhores que os apresentados até agora», estima. O responsável vê este crescimento de forma muito positiva, uma vez que «significa que o IPG tem vindo a crescer de uma forma regular em áreas que, inclusivamente, não preenchiam o total de vagas nos últimos anos e têm preenchido agora, como o é caso de Design, que ficou apenas com uma vaga disponível, o que é bastante bom e não acontecia há anos», realça o presidente do Politécnico guardense.
Na formação que o IPG disponibiliza atualmente existem também outros cursos que registaram crescimento, como é o caso de Mecânica e Informática Industrial, criado há dois anos e que «se revelou de grande interesse e atratividade para os novos estudantes, pois, comparando com outras universidades e politécnicos do interior, conseguimos melhores resultados», adianta Joaquim Brigas. Na sua opinião, este crescimento significa que as ofertas formativas direcionadas para o mercado de trabalho «têm procura e a atividade que o Politécnico tem vindo a desenvolver com parceiros diversos do tecido empresarial, cultural, entre outros, e que acabam por dar os seus frutos, porque passam para o exterior, para o mercado, para os estudantes e para os pais a realidade que se passa no Politécnico da Guarda».
O presidente do Instituto realça ainda que o IPG está «atento ao mundo exterior e ao mercado e interage com esse mesmo mercado para dar resposta a necessidades concretas desse mesmo tecido empresarial, cultural e social». Por isso, este é um processo que precisa de continuar a ser trabalhado para que o aumento de novos alunos se repita nos próximos anos. O que se consegue com novos cursos: «Desporto Condição Física e Saúde entrou em funcionamento este ano e, pese embora algumas contrariedades internas, tem sido absolutamente estratégico, pois preencheu todas as vagas na primeira fase. Claro que depois na matrícula, por razões diversas, nem todos ficam, mas chegamos ao final com zero vagas sobrantes», destaca Joaquim Brigas, para quem o trabalho desenvolvido até aqui deve-se a cursos que vão ao encontro das «necessidades do mercado com o objetivo principal da empregabilidade dos seus alunos».
O Politécnico já tem planos para o futuro e está a planear a abertura de novas formações com esse lema. «Penso que com a aprovação e entrada em funcionamento desses cursos, se tal se vier a verificar, assim o esperamos, teremos seguramente mais candidatos nos próximos anos», augura Joaquim Brigas.

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Efigénia Marques

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