Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, esteve na Guarda, no dia 14, para apresentar o programa REVIVE Natureza e avançou que os Passadiços do Mondego «são um exemplo» deste tipo de projetos e que vão encontrar financiamento para a sua conclusão através do novo programa Valorizar.
Sérgio Costa, presidente da autarquia, realçou a importância dos Passadiços dizendo que são «um projeto estruturante para a região» e lançou o repto para que «se passe das palavras aos atos», tanto na divulgação, como na garantia de cofinanciamento. Nesta visita, a governante abordou também o “dossier” Hotel Turismo, com Rita Marques a confirmar que há dois cenários em cima da mesa, sendo que um deles é a autarquia reaver o imóvel. Contudo, a secretária de Estado garantiu que o Estado e o próprio município continuam a defender a primeira opção: contratualizar com a iniciativa privada a gestão da unidade hoteleira, «o que se traduz em postos e trabalho e num empreendimento de excelência no centro da Guarda, foi este plano que justificou a integração deste ativo no Programa REVIVE Património».
Rita Marques disse estar «esperançada» em que exista um trabalho conjunto entre administração local e central para que se «identifique um investidor, de forma a que o Hotel Turismo da Guarda seja uma bandeira importante na região e no país». Também o edil guardense disse preferir a primeira opção, contudo, se daqui a dois meses não for encontrada uma solução, «a garantia que temos do Estado português é que nos sentemos à mesa para ajudar a resolver esta situação». Sérgio Costa admitiu que «estamos perfeitamente alinhados nesta estratégia de reabertura do Hotel Turismo».
Na Guarda foi ainda apresentado o fundo Revive Natureza, que inclui sete imóveis públicos que foram colocados a concurso para requalificação e valorização, através de novas utilizações para fins turísticos, dos quais dois estão no concelho de Manteigas e um em Celorico da Beira. Os concursos para atribuição dos direitos de exploração relativos a estes imóveis vão decorrer até 14 de março. Os imóveis em causa são as Casas Florestais do Bloco do Talhão 1 e a Casa Florestal de Praia (no concelho da Marinha Grande), a Casa Florestal do Pedrógão (no concelho de Leiria), a Casa de Cantoneiros de Poio Negro e a Casa de Jones (no concelho de Manteigas), os Moinhos da Corredoura (no concelho de Celorico da Beira) e a Casa Florestal de Sapadores (no concelho da Figueira da Foz).
«Com estes novos sete imóveis, a Turismo Fundos conseguiu lançar, em cerca de ano e meio, um total de 38 concursos, dos quais 32 respeitantes, essencialmente, a antigos postos fiscais e casas de guardas-florestais e seis relativos a estações de caminho de ferro», referiu a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.