Sociedade

Guarda-Livros decorre até domingo na Alameda de Santo André

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Escrito por Carlos Gomes

Para além de apresentações, concertos, exposições e conversas, vai ser entregue o Prémio Eduardo Lourenço
a Isabel Soler

Até domingo decorre o Guarda-Livros na Alameda de Santo André, na cidade mais alta. Trata-se do segundo Salão do Livro, organizado pela autarquia, e conta com uma área de exposição e venda de livros, concertos, performances, mesas de debate e apresentações de obras literárias.
O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, nota que este ano o Guarda-Livros foi organizado num «formato ligeiramente adaptado, mas no mesmo local». Falamos de um evento em que juntamos «os livros, autores locais, nacionais e internacionais e temos, portanto, todos os ingredientes para fazer uma bela receita cultural». Esta semana, o autarca guardense acredita que a Guarda é «capital do livro e da cultura a nível regional».
A segunda edição do Guarda-Livros chegou mais cedo do que no ano anterior, tendo sido inaugurada na sexta-feira, 17 de Maio. Sérgio Costa explica que organizar a iniciativa ainda em tempo letivo foi uma forma de «chegar aos alunos», num evento em que estão envolvidas «as livrarias da cidade que durante o ano dão apoio ao livro e à leitura».
Até ao final do certame está agendada uma conversa com António Castro Guerra e Cabaret Fortuna, esta quarta-feira, e no dia seguinte é apresentado o livro “A Biblioteca de Eduardo Lourenço” e “Leituras de Eduardo Lourenço” e à tarde termina com o concerto “Desligado da poesia”. Na tarde de sexta-feira o fotógrafo Alfredo Cunha apresenta “25 de abril de 1974, quinta-feira”, e Rui Couceiro dá a conhecer o livro “Baiôa sem data para morrer”. O dia termina com música a cargo dos Dealema.
Sábado, dia 25, começa com o roteiro literário “No encalço de autores pela Guarda: Augusto Gil, Miguel de Unamuno, Nuno de Montemor, Vergílio Ferreira, Eduardo Lourenço e Américo Rodrigues” pelo grupo de teatro Gambozinos e Peobardos. De tarde vai ser apresentada a obra “Müller no Hotel Hessischer Hof” por Adolfo Luxúria Canibal e vai realizar-se uma entrevista a Alberto S. Santos. Patrícia Reis apresenta o livro “A desobediente” e o dia termina com uma conversa-concerto de Leonor Baldaque.
O último dia de Guarda-Livros vai ficar marcado pela apresentação do livro “Sinais”, por Fernando Alves”, e vai realizar-se o debate “A revolução antes da Revolução” com Luís Freitas Branco e Carlos Vaz Marques.

 

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Carlos Gomes

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