Inês Lopes Gonçalves, de 15 anos e natural de Aguiar da Beira, e António Rodrigues, de 17, da Guarda, são os mandatários da juventude da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027.
Os dois finalistas, num total de doze, foram os vencedores do concurso que desafiava os jovens da Beira Interior a apresentarem ideias inovadoras como legado do projeto 20 anos depois. «Em 2047, a Guarda será uma grande cidade, com um grande poder económico e a Beira Interior terá a capacidade de reaproveitar todos os locais desabitados para a transformação em espaços naturais com alojamento, onde se aprenderá o verdadeiro significado de conviver na Natureza», sugeriu Inês Lopes Gonçalves, citada na nota divulgada pela candidatura na segunda-feira. Por sua vez, António Rodrigues idealiza que a Guarda tenha «um dos edifícios mais notórios a nível europeu e, possivelmente, mundial: o Panteão da Cultura». Ali, com recurso à realidade virtual, rede 5G e inteligência artificial, será possível dialogar e interagir com figuras relevantes dos 17 municípios da candidatura Guarda2027, como Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Augusto Gil, Vergílio Ferreira e Pinto Peixoto, entre outros. O júri foi constituído por Beatriz Silva, Francisca Abreu, Patrícia Correia, Thierry Santos e Pedro Gadanho.