Além das medidas pecuniárias de apoio à mobilidade para territórios do interior já anunciadas pelo Governo, a deslocação para zonas de baixa densidade vai trazer mais benefícios.
Segundo Alexandra Leitão, Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, para os trabalhadores que se desloquem para o Interior haverá «dois dias de férias a mais para o trabalhador, cinco dias de dispensa» quando o funcionário público muda de serviço, bem como a «garantia de matrícula dos filhos» numa escola pública da zona de destino.
De acordo com a governante o aspeto mais inovador do diploma é a «criação de centros de teletrabalho», prevista no Programa de Governo. Estes serão constituídos através de «acordos com as autarquias para criar os centros de coworking, em que várias pessoas estão juntas a trabalhar para vários serviços».
Com esta mobilidade a ministra assume que o objetivo é «criar medidas de teletrabalho com forte dimensão de conciliação de vida profissional, familiar e pessoal, e permitir através do teletrabalho que estas pessoas possam continuar a trabalhar nos sítios de origem», mas numa cidade diferente.
O diploma vai aplicar-se às carreiras gerais, onde estão incluídos assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores.
O decreto lei terá um regime de três anos, estando depois prevista a sua avaliação.