O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços garante que o Governo está focado em projetar a marca “Serra da Estrela” e promete lançar uma agenda para o turismo no interior.
«Temos de nos focar e preocupar em mobilizar meios e instrumentos para apoiar as empresas da Serra da Estrela, apoiar as suas instituições e projetar a marca “Serra da Estrela”. E é isso que tem de ser feito, prosseguido e aprofundado. É o que estamos a fazer. Esse é o compromisso: ajudar apoiar as empresas e as instituições. Projetar a serra da Estrela», afirmou Nuno Fazenda, na Covilhã, onde presidiu, na quinta-feira, à sessão de apresentação de duas linhas de apoio ao setor do comércio e turismo, uma delas exclusivamente destinada aos seis concelhos afetados pelo incêndio registado em agosto na Serra da Estrela. Na ocasião, o governante sublinhou que este apoio cumpre a promessa que foi feita pelo Governo após o fogo e reiterou a importância de se continuar a desenvolver o trabalho conjunto para valorizar a Serra da Estrela, que classificou como uma das «joias da coroa».
Na sua intervenção, Nuno Fazenda, que é natural da Covilhã, reiterou que uma das suas prioridades políticas passa pela «afirmação do interior» e prometeu que em breve será lançada uma agenda para o turismo no interior. «É uma prioridade. É uma prioridade do Governo a diferenciação positiva do interior e, no caso do turismo, nós vamos lançar uma agenda para o turismo no Interior, numa clara aposta de diferenciação positiva do interior», disse aos jornalistas. Nesse sentido, o primeiro passo tem a ver com os apoios apresentados na quinta-feira, designadamente a “Linha Consolidar + Turismo”, que tem uma diferenciação positiva para as empresas turísticas localizadas no interior, que vão beneficiar de maiores montantes e prazos mais alargados.
Já a Linha de Apoio à Valorização do Comércio dos concelhos do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), cuja portaria foi publicada na semana passada, destina-se exclusivamente aos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia, que foram afetados pelo incêndio de agosto. Com uma dotação de dois milhões de euros, este apoio tem como grande objetivo ajudar o comércio a retalho da região, tendo uma taxa de financiamento a 80 por cento, num valor que pode ir ao máximo de 7.500 euros por estabelecimento. O aviso para as candidaturas será publicado em breve na página oficial do IAPMEI na Internet.